Império
Russo
O Império
Russo foi a base da formação da URSS. Por
volta de 1500 se dava a expansão marítima europeia (as grandes navegações),
onde a Rússia era classificada como potência imperialista, entretanto, ela
realizou sua expansão territorial por via terrestre, devido sua localização
geográfica (a grande maioria dos mares que banham a Rússia ficam congelados
praticamente, todo o ano), entretanto, houve uma expansão marítima pela Ásia
oriental (único caminho possível por via marítima).
O grande problema
sofrido pela federação russa, na sua anexação de territórios, era que os
territórios anexados lhe forneciam poucos recursos (a Ásia oriental era rica em
petróleo, mas esse recurso ainda não era explorado, divido a precária
tecnologia da época) e havia dificuldade de transporte.
Por volta de 1.600 a Rússia ainda era uma potência
imperialista mais é rebaixada em comparação com as outras potências
imperialistas (que tinham mais oportunidade de navegação marítima).
Expansão do Império Russo
A expansão
do império russo se dá para o leste, sul e sudoeste por via terrestre, em busca
de uma saída para mares e oceanos, o que foi conquistado, por exemplo, com o
controle do mar negro e do mar do Japão. O mar do Japão é situado no extremo
leste da Ásia, onde está localizada a cidade de Vladivostok, sendo um
importante porto marítimo e uma base militar naval russa, fundada em 1860.
O
expansionismo russo foi tema de importantes debates na geografia europeia e
influenciou as estratégias das nações evoluídas nos conflitos imperialistas do
século.
A revolução industrial exerceu pressão e mostrou a
necessidade, que a russa Rússia tinha em acompanhar o ritmo de crescimento das
grandes potências europeias, assim em curtos períodos, vastas regiões foram
anexadas. Com a expansão territorial, se criou ferrovias, para facilitar o
transporte de mercadorias e pessoas.
A revolução socialista de 1917
Entre os
anos de 1870 e 1890, a Rússia passou por um grande processo no seu setor
industrial. No entanto perduraram os problemas sociais, como por exemplo, a
pobreza, péssimas condições de vida e baixa produtividade (devido a falta de
matérias primas).
O desenvolvimento industrial não melhorou as
condições de vida da população do campo, onde ainda se podia encontrar relações
de trabalho baseadas em formas feudais ou semi-feudais.
A burguesia
russa, insensível à miséria que assolava a população, conseguiu piorar esse
quadro de insatisfação ao decidir participar da primeira Guerra Mundial
(1914-1918). O governo do Czar Nicolau II, não foi
capaz de contornar a grave crise instaurada no império russo, fazendo aumentar
as forças políticas que se opunham às suas medidas e que exigiam reformas
sociais e econômicas.
A Rússia
Czarista tinha uma economia atrasada, sendo 80% agrícola e 20% industrial e
havia pobreza e miséria no campo. Com o governo absolutista do czar Nicolau II, se deu o episodio chamado de domingo sangrento, sendo um
episodio de repressão do czar ao movimento popular.
Durante o
período em que a Rússia participou da primeira Guerra Mundial, houve fracassos
nas batalhas, prejuízos enormes e crescia a insatisfação popular. As greves, os
motins e as manifestações cresceram. O czar Nicolau II cai em 1917.
Em outubro do mesmo ano se dá a revolução socialista, na qual,
Lênin estava no poder, e defendia as teses de abril “paz, terra, pão e
liberdade”. Foi implantado assim com sucesso, o socialismo na Rússia, ocorrendo
uma divisão de terras. Os bancos se tornaram nacionalistas. A Rússia sai da
primeira Guerra mundial em 1918 e os Bolcheviques assim, abolem a grande
propriedade rural sem indenização por parte do governo. O controle das decisões
(autogestão) em todas as empresas, se da pelos operários e empregados. Portanto
a estatização das grandes indústrias ocorre e sua administração é transferida
para os operários.
Formação da URSS
Após a
revolução de outubro de 1917, os Bolcheviques, sob o comando de Lênin,
assumiram o poder político da Rússia. E
em 1918 adotam o nome de Partido Comunista Russo.
Com a
criação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URRS) em 1992, o
Partido Comunista Russo se transformou no Partido Comunista da União Soviética
(PCUS). O pós-segunda guerra mundial é a fase em que a URSS mais expandiu seus
territórios.
Além
dessas modificações, na indústria:
·
A economia foi planificada (ou seja, as
classes foram extintas) e estatizada. Montou-se uma gigantesca burocracia para
controlá-la. O órgão máximo de planificação era a Gosplan.
·
A NEP (Nova política econômica) entrou em
vigor em 1921, estabelecia algumas praticas capitalistas (como estimulo ao
ganho pessoal) parciais e com base socialista, essa política também definiu que
cada empresa deveria ser pequena ou media, de até 20 funcionários. Permitia
também o comércio livre de produto agrícolas. Sendo uma espécie de retrocesso,
foi um plano emergencial, que antecedeu os Planos Quinquenais. A NEP foi criada
para recuperar o país das antigas crises. Além dos itens relatados, essa
política permitia também a liberdade de comércio interno, liberdade de salário
dos trabalhadores e permissão de entrada de capital estrangeiro para
reconstruir o país. Após a criação da NEP, se deu um período de grande
desenvolvimento econômico.
·
Os Planos Quinquenais definiam as principais
metas a serem alcançadas pelos vários setores da economia. O conceito de
produtividade de planificação soviética não levava muito em conta a qualidade dos
produtos, mas sim a quantidade (como o modelo chinês, sendo que a diferença era
que o modelo chinês investe em todos os setores da econômica). Idealizados por
Stalin eles eram:
1 plano
Quinquenal (1928) - Coletivização agrícola: Foram criadas as Cooperativas
agrícolas (Kolkhozes), onde o governo dava uma terra para cada cooperativa,
assim, tudo o que essa cooperativa produzisse, seria dividido com seus membros.
De forma equilibrada. Também foram criadas fazendas estatais (Sovkhozes), tudo
o que era produzido nessas fazendas, pertencia ao estado.
2 plano
Quinquenal (1933) – O governo de Stalin investiu em industrias de base
(indústrias pesadas, de bens de produção), essas industrias produzem matéria
prima (própria matéria prima ou maquinas) para outra empresa ou industria.
3 plano
Quinquenal (1939) – Pregava o investimento em industrias químicas, entretanto
esse plano nunca chegou a ser aplicado, pois Stalin estava ocupado com a
segunda guerra mundial.
·
O setor que mais recebeu investimentos foi a
indústria de base (bens de produção).
·
As Décadas de 20 e 30 foi o período de investimentos
maciços (ou seja, em grande quantidade) nas indústrias de base, sacrificando
setores sociais, educacionais e de saúde. A Rússia não foi afetada pela crise
de 29 (quebra da bolsa de valores de Nova York), pois houve um distanciamento
das relações políticas e econômicas entre URSS e USA.
Stalinismo:
Em janeiro de 1924, Lênin morreu. E começou uma disputa política,
na qual Josef Stalin assumiu o poder, após um golpe de estado contra Leon
Trótski, matando-o. Ele adotou uma
ditadura para permanecer no poder e decretou a estatização absoluta da
propriedade privada. Ele também investiu na industrialização acelerada. Ele
trouxe um grande desenvolvimento econômica, chegando ao ponto de não faltar
emprego para a população. A urbanização se deu de uma forma muito acelerada e
deixou de ser uma potência atrasada, sendo um dos únicos países que não foram
afetados pela crise de 29. Stalin realizou uma grande perseguição aos seus
opositores (expurgos).
Crise No Socialismo
Os sinais da crise de uma superpotência: As industrias de base
foram priorizadas na Guerra Fria e os bens de consumo foram postos em segundo
plano. Assim esse bens de consumo não conseguiram suprir as necessidades da
população, após a segunda guerra, pois as taxas de natalidade subiram.
Era Gorbachev
Mikhail
Gorbachev assumiu o poder da URSS, ele adotou a Glasnost (abertura política),
que levou ao fim da censura. Além de adotar a Perestroika (abertura econômica),
sendo um conjunto de mudanças que abriu o país ao capitalismo. Ele tinha dois
objetivos:
·
Desmontar o aparelho ditatorial, permitindo
que as diferentes etnias e classes de trabalhadores expressassem suas
aspirações.
·
Frear a corrida armamentista.
OBS: A
ideia de Gorbachev era de que a União Soviética caminhasse gradativamente para
uma espécie de confederação. Isso porém era inadmissível para os comunistas
conservadores.
Um dia
antes de entrar em vigor, o acordo feito entre Gorbachev e os representantes
das outras repúblicas, as quais a URSS tinha domínio. Os comunistas ortodoxos deram um golpe de
estado. Esse golpe durou de 18 à 20 de agosto de 1991, entretanto fracassou por
falta de apoio popular, devido as divisões no partido comunista e das forças
armadas. E Gorbachev retomou o poder,
entretanto Boris Yeltsin começou a ter mais apoio popular e foi o primeiro
presidente eleito na era pós-soviética. A URRS terminou oficialmente com a renúncia
de Gorbachev.
Nesse período
assim tínhamos 3 correntes (entretanto nenhuma contribuiu diretamente para o desmembramento
da URSS):
·
Linha Dura, cujo seus membros eram conservadores
e ultraconservadores (os comunistas ortodoxos), e tinham o objetivo de paralisar
a Perestroika e a Glasnost e impedir que Boris Yeltsin assumisse o controle da
federação russa.
·
Gorbachev, que queria manter a URSS,
entretanto iria criar uma confederação.
·
Boris Yeltsin que defendia o fim da URSS,
entretanto as repúblicas soviéticas seriam mantidas sobre o controle da
federação russa, mesmo que algumas já estavam independentes.
Medidas tomadas pelo governo de Boris Yeltsin
·
Criação das forças armadas da própria
federação russa.
·
Nacionalização da exploração de ouro e de
outros materiais preciosos em território russo (pois, antes o lucro vindo do
ouro, era compartilhado entre os outros países).
·
Controle de gasodutos e de oleodutos, mesmo
com a criação da CEI.
·
Nacionalização do comércio exterior.
·
Controle do Banco central da União Soviética.
·
Controle na fabricação de moedas (criou uma
moeda própria, para impedir a grande circulação de moedas estrangeiras).
·
Criou o multipartidarismo.
Com a ascensão
de Boris Yeltsin e a criação da CEI (comunidade dos estados independentes), começou
a grande transformação da economia planificada (em que as fabricas e fazendas
eram propriedade do estado) para a economia capitalista.
Boris Yeltsin foi presidente russo por quase toda década de 90,
dentre as medidas já citadas, ele privatizou empresas estatais, transferindo-as
para as mãos de particulares e abriu a economia do país. Mas atualmente, a
Rússia não é completamente capitalista.
CEI (Comunidade dos Estados Independentes)
Com o fim
da URSS os Combinates (que são parques industriais onde as indústrias siderúrgicas
utilizavam abundantes reservas de carvão mineral, ferro, manganês para produzir
o aço. Sendo essas indústrias, colocadas perto das fontes desses recursos
naturais. Um dos maiores Combinates fica na Ucrânia, que é um grande produtor
de carvão mineral), mesmo estando em outros territórios, eles ficaram sobre o
controle da Rússia, pois as repúblicas recém-independentes, não tinham como
pagar por eles. Além disso, a Rússia tem outros tipos de influência nessas
repúblicas, por meio do controle do petróleo e do gás natural (ela controla vários
oleodutos e gasodutos).
A CEI compõem
uma associação de 12 das 15 ex-repúblicas soviéticas, que se transformaram em
países independentes, elas se encontram na zona ártica recoberta da vegetação: tundra e a taiga. Há a presença das calotas
polares, entretanto também possui extensos desertos áridos (devido à
continentalidade, que ocorre quando a região esta afastada do mar, apresentando
elevadas variações de temperatura). Os países da CEI têm poucas saídas para o
mar, por isso sempre se interessaram nos países bálticos (que sempre resistiram
ao controle da Rússia e se recusam a participar da CEI), para ter controle do
Mar Báltico.
A CEI foi criada devido aos fortes laços
históricos, culturais, sociais, populacionais e econômicos entre os seus países
membros. Foi criada com o objetivo de se
tornar um mercado comum, porém não deve ser classificada como um bloco econômico,
pois um bloco econômico tem o objetivo de negociar externamente com os países
estrangeiros. Entretanto a CEI quer reestruturar seus países seguindo o molde
de mercado comum, mas sem negociar com países estrangeiros.
Inicialmente os países da CEI tentaram através do pacto de Varsóvia,
criar uma aliança militar que representasse essa comunidade, porém não foi
possível, pois se usassem o pacto de Varsóvia como modelo, reafirmariam a
subordinação à Rússia. Assim podemos afirmar que a Rússia não possui influência
militar na CEI.
CEI: Economia
A integração
econômica regional (relação entre a CEI e a Rússia) se de deu com base no planejamento
Soviético (mesmo com o fim da URSS, o plano soviético em relação a indústria,
permaneceu na CEI, devido a pressão Russa), no qual as indústrias de base se localizavam próximo das fontes de matéria
prima e a de bens de consumo se localizavam próximas aos centros consumidores.
Além disso, existe um controle por parte da federação russa na tecnologia de
extração e do escoamento das produções dos países da CEI. Podemos assim afirmar
que o fim da URSS, não representou praticamente nenhuma mudança no controle da
economia da CEI.
Os países
mais industrializados da CEI são: Rússia, Ucrânia, Belarus e Cazaquistão. E as maiores concentrações industriais da
CEI, localizam-se na Rússia (São Petersburgo e Moscou) e ao sul dos montes
Urais. A fuga dos cérebros (a mão de
obra qualificada, cientistas, fugiram da URSS, quando esta terminou, pois antes
eles só estavam lá, pois eram obrigados) contribuiu para o não avanço tecnológico
e que a Rússia investisse em primeiro plano na indústria pesada. Assim o tipo
de indústria predominante da federação russa é a indústria de base.
No setor agrícola a Rússia, Ucrânia e Cazaquistão são
considerados “os grandes celeiros da CEI”, pois são os principais produtores agrícolas.
Merzlota é o nome dado ao solo que fica congelado numa grande profundidade,
durante 11 meses do ano, em decorrência do clima extremamente frio de partes da
federação russa (porção norte e extremo leste), considerado o solo mais
improdutivo da CEI. Já o Tchernoziom é o solo de coloração negra, apresentando
uma vegetação rasteira e rica em Húmus (que é aproveitado para a agricultura).
Ele ocorre nas estepes continentais frias, principalmente na Ucrânia.
A Federação Russa
A Federação
Russa é composta por 21 repúblicas, 10 distritos autônomos, uma região autônoma
e duas cidades com administração especial (São Petersburgo e Moscou). Representando
assim 75% do antigo território da URSS. OBS:
o termo Federação Russa é instituído apenas no final da década de 80.
Os Russos se originaram da unificação dos povos eslavos, por
meio da adoção de um idioma comum e o cristianismo ortodoxo como religião
oficial. A expansão para o leste provocou uma diversidade étnica, uma vez que
os tártaros e os povos asiáticos passaram pelo processo se Russificação
(adotaram o idioma russo e realizando alguns hábitos e costumes russos).
O Cerco Energético Russo
Em 2003 a
Rússia suspendeu o fornecimento de gás natural para Belarus, depois que o
governo desse país rejeitou as exigências russas de pagar o dobro pelo produto.
Em 2005 a Ucrânia se recusou a pagar o quádruplo pelo gás natural russo e este
foi também cortado,
Principalmente no inverno, essas medidas levaram ao aumento
do preço do gás natural russo em
diversos países europeus que recebiam esse gás por meio do gasoduto da Ucrânia.
Socialismo na Europa
A implantação
do socialismo no leste europeu se deu por dois fatores:
·
Com a derrota alemã durante a Segunda Guerra
Mundial, o exercito da Rússia, ocupou vários territórios, os quais passaram a
ser administrados por governos comunistas locais.
·
Os países adotaram o socialismo, pois sua
economia estava em crise e precisava de apoio e resolveu pedi-lo à URSS.
A Crimeia e o Separatismo Russo
A Tartária é
uma região de descendentes de turcos e mongóis, que ocuparam a Ásia no século
12, são povos predominantemente muçulmanos e resistiram à integração cultural
dos russos.
Na Ucrânia,
há a república autônoma da Crimeia, onde a maioria de sua população (66%) é
composta por russos, que há anos resistiam a continuar a fazer parte da Ucrânia
e queriam que a república autônoma da Crimeia, continuasse sendo uma república
autônoma, mas que pertencesse a federação russa. Entretanto os nativos tártaros,
sendo a minoria da população, eram contra o separatismo. E em 1954 eles foram
expulsos por ordem de Stalin (Stalin tinha morrido em 1953, entretanto ele
tinha ordenado antes essa expulsão, que só foi cumprida em 1954) sob o pretexto
de terem colaborado com os nazistas na Segunda Guerra Mundial.
Apesar de
possuir o status de república autônoma da Crimeia, a importante cidade de Sebastopol
na Crimeia, que abriga o porto do mesmo nome, é subordinada diretamente ao
poder central Ucraniano, dada sua importância estratégica (militar e
comercial).
OBS: A Crimeia tem sua constituição promulgada (votada por
uma assembleia nacional constituinte), ela é uma república autônoma e não um
país, pois um país tem uma constituição federal, a qual ela não tem, e o seu
presidente ou representante político não é reconhecido pela ONU.
Conflitos no Cáucaso
O Cáucaso é
uma região (localizada na Ásia Central e Meridional e é uma área de
cordilheira) de importância estratégica e disputada pelo controle de companhias
internacionais de extração de petróleo,
gás natural, etc. (esse conflitos começaram desde a época de Stalin). Sendo a
maioria dos seus conflitos de caráter separatista. OBS: As montanhas do Cáucaso
dividem o continente europeu do asiático. No mar Cáspio há as maiores jazidas
de petróleo e gás natural do mundo. O sul do Cáucaso (Armênia, Geórgia e
Azerbaijão, dentre outros) já esta praticamente sobre o controle da Federação
Russa, sendo no norte onde se encontra a maioria dos conflitos.
· Em 1859 a região da Chechênia (na qual a maioria
da população é mulçumana) é anexada à Rússia Czarista. Em 1934 essa região se
torna a República Autônoma da Chechênia. Em 1940 Stalin expulsou os Chechenos
para a Ásia Central e realizou a Russificação no território, depois os Chechenos
nativos voltaram e começaram os conflitos contra os russos ali estabelecidos. Em
1991 a Chechênia proclama sua independência. Em 1994 as hostilidades
aumentaram, quando Boris Yeltsin organiza uma operação militar, que ocupou a capital.
Em 1996 a Rússia oferece autonomia, entretanto a república não aceita, pois
queria uma independência total, no mesmo ano a Rússia retira suas tropas e
reconhece sua derrota. Em 1999, a guerrilha da Chechênia invade a república
russa do Daguestão (também composta predominantemente por mulçumanos, sendo a
maior república do Cáucaso tendo o único porto russo no mar Cáspio, que não
congela), pois queria criar um estado islâmico, a Rússia reage bombardeando a
capital da Chechênia. Ocorrendo inúmeros atentados em varias
cidades russas, sendo um das principais personagens desses atentados, as viúvas
negras, mulheres que perderam alguns de seus parentes nos conflitos e que
aderiram à causa dos terroristas Chechenos, se tornando mulheres bomba.
Até hoje a independência da Chechênia não é reconhecida por nenhum país.
· Disputa por Nagorno-Karabakh, esse conflito se
deu ente a Armênia e o Azerbaijão. Esse território se encontra no Azerbaijão,
sendo um país de maioria muçulmana, entretanto nesse território cerca de 80% da
população era armênia e cristã. Nagorno-Karabakh não era uma região autônoma e
a maior parte da população queria que ela fosse anexada à Armênia.
Conflitos separatistas na Geórgia
·
Os Ossetas são um povo de origem persa, divididos
em dois territórios. A Ossétia do Norte (onde fica a principal base militar
russa no Cáucaso), que faz parte do território da Federação Russa e a Ossétia
do Sul, que faz parte do território da Geórgia. Em 1990 a Ossétia do Sul se declarou independente.
Em 1991 a Geórgia também se declara independente da URSS e declarou guerra a Ossétia do Sul, pois ela queria
se juntar a Ossétia do Norte, ou seja, se juntar a Federação Russa. O conflito caminhava para uma solução pacifica
até que em 2008, a Geórgia invadiu a Ossétia do Sul e então a Federação Rússia interferiu
(entretanto os USA e a UE também interferiram, pois são aliados da Geórgia). Atualmente
a Ossétia do Sul é considerada uma república autônoma.
·
Abkhazia é uma região autônoma. Onde a maioria da
população era de etnia abecasia até 1930, quando Stalin enviou milhares de
Georgianos para a região, transformando a população nativa em minoria. Os rebeldes,
a minoria nativa, cria em 1992 a República Autônoma da Abkhazia, que não é
reconhecida pela Geórgia, começando assim os conflitos. Em 1993 é declarado um Cesar
fogo, entretanto há frequentes violações. Em 1999 o governo da Abkhazia faz uma
votação para decidir se a região ficaria independente, que mesmo obtendo 97% de
apoio, a Geórgia não reconhece essa votação.
Continente Asiático: Aspectos Naturais
Diversidade
Natural: uma pequena parcela do território asiático localiza-se no hemisfério ocidental,
justamente onde se encontra o Estreito de Bering se parando a Ásia da América.
Clima e
Vegetação: é um continente longitudinal, pois se estende das regiões de altas
latitudes, no norte, até as de baixa latitude, no sul, nessa ordem. O clima
varia do polar ao Equatorial (só em regiões longitudinais as variações climáticas
são elevadas, ou seja, há uma alternância de temperatura). A vegetação se dá de Tundras e de florestas de
Coníferas em altas latitudes (clima polar frio). Em regiões de pouca umidade,
onde o clima é árido, no centro oeste, se da a ocorrência de Estepes (também
chamadas de vegetação do deserto). Nas médias latitudes, no centro leste, onde
o clima é equatorial, se dá a ocorrência de florestas temperadas e
subtropicais. Nas regiões de baixa latitude, no sul, onde o clima é equatorial
e tropical, se dá a ocorrência das florestas equatoriais e tropicais (a
semelhança do clima equatorial nas regiões de baixa latitude e do clima equatorial
das médias latitudes ocorre devido às massas de ar quente que vem do sul e
chegam ao centro leste).
Relevo: há a presença de extensos e elevados planaltos e de
grandes planícies. O planalto do Pamir é
chamado de “o telhado do mundo”. O
planalto do Tibete, é uma das terras de altitude elevada, apresenta grandes
cadeias montanhosas, baixa pluviosidade e médias térmicas baixas. Há também outras grandes cadeias montanhosas
como a Cordilheira do Himalaia, que separa as porções norte e sul do continente
asiático, consistindo uma barreira natural para o avanço das massas de ar
quente provenientes do sul.
Continente Asiático: Penínsulas e Ilhas
O litoral é
bastante Recortado, as principais penínsulas são: Península da Anatólia (localizada
na Turquia), Península Arábica e Península da Indochina. OBS: Arquipélagos são
conjuntos de ilhas e Penínsulas são pedaços de terra isolados. A maior
concentração de Arquipélagos e Ilhas ocorre na porção sudoeste, onde o clima é
equatorial e tropical. Principais Arquipélagos: Arquipélago da Indonésia (que é
o maior Arquipélago), Arquipélago das Filipinas e o Arquipélago Japonês. Tanto o Himalaia como os Arquipélagos, são de
formação geologia recente (se formou no período Cenozoico). Por ser algo de
formação geológica recente, há pontos positivos e negativos, havendo petróleo e
terremotos, tsunamis, etc. Entretanto o petróleo ficou na sua maior parte na
Península Arábica e os terremotos, tsunamis e os fenômenos vulcânicos, tem
grande ocorrência no Japão, Indonésia e nas Filipinas. Os rios são extensos e caudalosos
(tem muita água). Partes dos cursos dos
rios se congelam, dificultando a navegação nas terras de altitudes elevadas da Mongólia.
Geralmente os rios correm no sentido do ártico, sendo os principais rios: Rio
Lena, Rio Ob e o Rio Lenissei. Os rios são intensamente aproveitados para a
agricultura nas terras altas do Himalaia. Ao baixo curso há imensas planícies
aluviais (o rio as tornou fértil), dentre os rios que apresentam essas características
temos: o Rio Ganges e o Rio Indo.
Continente Asiático: Aspectos Populacionais
Todos os
países do continente asiático (não ilhas) são classificados como populosos (ou
seja, ultrapassaram a cifra de 100 milhões de habitantes). Além de que todos os
países do continente asiático tem densidade demográfica elevada tendo 91 hab/Km2
(sendo que para um país ter densidade demográfica elevada ele deve ter no mínimo
80 hab/Km2).
Assim não existe distribuição irregular da população no continente asiático (os
picos de alta latitude, não contam, pois em volta há habitações). A etnia
predominante é a etnia mongol, sendo as principais religiões: Cristianismo,
Islamismo e Hinduísmo. As maiores concentrações habitacionais ocorrem no
sudoeste asiático, na planície central da Indochina e no leste asiático.
Japão:
Japão:
O Japão é a segunda maior potência econômica do mundo (entretanto a
China é a segunda maior potência exportadora do mundo).
O Japão se encontra numa região de encontro de 3 placas tectônicas: Placa
da Eurasiana, das Filipinas e do Pacífico. Sendo este um motivo para a instabilidade
geológica que ali ocorre.
É formado por 4 ilhas de maior extensão, que por meio da tecnologia
foram unidas, principalmente por meio de tuneis e pontes, o que permitiu a
integração de seu território. O Japão é composto também por 3 mil ilhas
menores. O governo deve ter cuidado para proteger essas pequenas ilhas, pois
apresentam um tipo de vegetação rara, que só ocorre lá, sendo esse tipo
classificado como Hotspots (zonas de vegetação rara).
O país é pequeno (cerca de 3.800 Km na direção norte-sul).
O relevo apresenta enorme quantidade de cadeias montanhosas (ocupam
80% do território) e cerca de 70% do território apresenta cobertura vegetal,
sendo assim grande parte do território apresenta regiões anecúmenas (de difícil
acesso), por tais motivos há uma grande quantidade de pessoas para ocupar um
pequeno espaço, o que faz os espaços disponíveis serem muito valorizados.
É um país de extenso litoral expostos à ação das massas de ar úmidas
(são essas massas de ar o fator pelo qual o Japão tem 70% de seu território
coberto por vegetação), provenientes do oceano.
Nas planícies litorâneas há as maiores concentrações populacionais,
sendo as principais áreas de desenvolvimento econômico (centros industriais).
As principais cidades são: Tokyo, Osaka e Nagoya.
Revolução Meiji
Antes o Japão era governado por um tipo de governante chamado de Xogum,
que fechou o mercado interno japonês e era uma economia feudal, com apoio da aristocracia
rural que comandavam os samurais. Em 1854 uma esquadra norte-americana impôs a
abertura dos portos nipônicos ao mercado mundial, assim o Japão teve que
assinar uma série de tratados com as outras nações abrindo seu mercado interno,
seus jovens foram permitidos viajar para a Europa para estudar e assim tendo
conhecimento nas áreas da ciência e tecnologia os japoneses iniciaram sua
revolução industrial. Então com o apoio da Marinha e do Exército, Mitsuhito depôs
o Xogum Kōmei e instaurou a Era Meiji.
Nessa era ocorreram grandes transformações no Japão, ocorrendo
transformações no perfil político, econômico e administrativo. Esse período foi chamado de Restauração Meiji
(1868 – 1912): o mercado interno teve maior abertura econômica ao exterior, foi
restaurado o poder político centralizado no imperador, pois antes o poder era decentralizado
(aristocracia rural) e iniciou-se um desenvolvimento industrial baseado no
modelo capitalista de produção(tendo fim a era do Shogunato - feudalismo). Foram
construídas ferrovias, a educação se tornou obrigatória, aumentou-se a
quantidade de empresas públicas, houve a entrada da tecnologia ocidental,
ocorreram grandes compras e vendas de terra e houve a integração do mercado nacional.
Houve a Implementação do Zaibatsu (concentração de conglomerados econômicos,
compostos por complexos industriais em uma só região). Foram contratados mais técnicos estrangeiros e
professores.
Economia Japonesa (pós 1912):
A Era Meiji provocou a rápida modernização industrial que levou o
Japão a conquistar novos mercados consumidores e fontes de matéria prima,
passando a competir com o imperialismo europeu, tomando territórios e formando
colônias (o expansionismo japonês se deu em dois períodos: o primeiro de 1853 à
1918 e o segundo, onde ocorreu uma maior expansão, de 1927 à 1945). O Japão
entrou na II Guerra Mundial praticando um nacionalismo do lado do eixo, pois os
USA começaram a praticar protecionismo e os seus produtos começaram a concorrer
com os produtos japoneses.
Pós II Guerra:
Com o fim da II Guerra o Japão foi obrigado a se desmilitarizar
(entregar suas armas), além de dissolver o Zaibatsu, entretanto houve a troca
do Zaibatsu (forte controle imperial) para o Milagre Econômico (perda de
influência do império). Portanto a expressão Zaibatsu teve seu termino durante
o final da II Guerra.
Terminada a Guerra, a economia japonesa estava destruída e por isso,
o Japão teve que pedir ajuda aos USA, que ajudaram, pois temiam que o Japão
apoiasse a URSS.
Entretanto há outros fatores que contribuíram para a restauração da economia
Japonesa como: mão de obra barata e abundante para as industrias, fidelidade
dos trabalhadores às empresas, criação e aprimoramento de novas tecnologias,
longas jornadas de trabalho e aplicação maciça de verbas na área tecnológica.
Organização do espaço industrial no Japão:
As grandes corporações industriais são classificadas como
conglomerados transnacionais (consegue produzir vários produtos diferentes,
como caros, celulares, livros, etc. para serem exportados para o mundo) em
vários ramos. Esse tipo de indústria não existe em países do terceiro mundo.
Há pequenas e médias empresas que fornecem às grandes empresas as
peças necessárias à fabricação de produtos mais complexos (essa divisão de
tarefas se deu para evitar a concorrência desleal que iria falir as médias e
pequenas empresas se ocorresse).
O Japão importa todo o petróleo de que necessita, importa também 90%
do minério de ferro e 80% do cobre que necessita.
Tem uma agressiva politica de exportação, com preços competitivos.
Investiu maciçamente na atividade mineradora fora de seu território (compra
terreno em outros países para tal fim).
O Japão é um líder em inovações, principalmente as robóticas,
comparado aos outros países.
As terras agricultáveis correspondem a apenas 14,3% do território. A
terra é trabalhada para obter elevada produtividade, utilizando a rotação de
cultura ( a terra é utilizada ao longo do ano, se utilizando de produtos de fácil
coleta, geralmente demoram de 3 à 4 messes de cultivo para serem coletados).
Todas as terras são aproveitadas mesmo as situadas em colinas e morros. As propriedades rurais são pequenas e o arroz
ocupa 60% da área cultivada, apresentando o maior índice de produtividade do
mundo.
O Japão produz cerca de 75% de suas necessidades alimentares, mas
depende da importação de produtos como o trigo, açúcar, milho e soja (pois esse
produtos demoram em média cerca de 6 meses para cultivo e exigem outros 6 meses
de aragem da terra).
Todos os países integrantes dos Tigres Asiáticos são classificados
como países subdesenvolvidos industriais, com exceção da Coreia do Sul e isso
ocorre pelos sistemas políticos autoritários adotados por esses países, pelo fanatismo
religioso que ocorre nesses países, pela dependência econômica de outras nações
e pela grande desigualdade social.
Cingapura:
Tigres Asiáticos
Em geral são países (nem todos são países) que até a década de 60
eram pobres e depois tiveram um grande desenvolvimento, adotando um processo de
industrialização recente.
Todos os tigres asiáticos alcançaram economia de países de primeiro
mundo (isso não quer dizer que todos sejam do 1 mundo, pois além da economia,
os aspectos sociais definem se um país é classificado como 1 mundo).
Os tigres asiáticos têm as seguintes características: industrializações
recentes, economia competitiva, são voltados ao mercado externo (plataforma de
exportação) e há um transbordamento do capital japonês (Quando os Tigres
sugiram, o Japão foi um dos países que mais ajudou financeiramente eles).
Primeiros Tigres Asiáticos: Coreia do Sul, Hong Kong, Taiwan e
Singapura. E atualmente há novos candidatos à tigres asiáticos, sendo eles:
Malásia, Vietnã, Indonésia e Tailândia.
Hong Kong até 1949, quando ocorreu a revolta socialista, era uma
região de mandato britânico.
Guerra da Coreia:
Depois da II Guerra Mundial, a Coreia foi dividida em duas áreas de
influência, uma dos USA e outra da URSS através do paralelo 38º, A URSS então
não aceita essa divisão e declara a Coreia do Norte independente, e os USA, não
aceitando a separação não reconhecem esse novo país. Alegando a invasão do paralelo
38º, A Coreia do Norte invade a Coreia do Sul, e a ONU não aceita isso e manda
suas tropas para retiraram os norte coreanos de lá. E então as tropas da ONU
são vitoriosas e até passam do paralelo 38º, a China se sentindo em perigo
manda as suas tropas para a Coreia do Norte que invade a do Sul de novo e mais
uma vez as tropas norte-americanas expulsam os norte coreanos. Então em 1953 é
assinado um acordo de paz. A partir de 2007 a Coreia do Sul se torna um país
desenvolvido, sendo o único de 1 mundo dentro dos tigres asiáticos. E a Coreia
do Sul entrou na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico).
Na década de 60 houve a introdução da indústria nos países que
compõem os tigres asiáticos.
Na década de 70 houve a modernização econômica dos tigres asiáticos.
Onde ocorrerão a chamada política de cordão sanitário, sendo uma espécie de “cortina
de ferro” feira pelos USA para impedir que os tigres asiáticos adotassem o
socialismo.
Para ser um tigre asiático é necessário que um país da Ásia atenda
as seguintes condições:
·
Deve haver incentivo fiscal
(baixos impostos alfandegários).
·
Deve haver mão de obra barata,
qualificada e disciplinada.
·
Devem haver uma organização
trabalhista frágil (não existe sindicatos).
·
Infra Estrutura Modernizada
(saneamento básico, tuas asfaltadas, etc.).
·
Legislação ambiental permissiva
(não existe controle da emissão de gases como gás carbônio, é permitido
derrubar árvores, etc.)
Os tigres exportam (plataformas de exportação) dentre outras coisas:
·
Automóveis (Coreia do Sul)
·
Eletrônicos (Indonésia, Coreia
do Sul, Taiwan, Hong Kong e Cingapura).
·
Tecidos (Coreia do Sul e
Taiwan)
·
Brinquedos (Taiwan)
·
Produtos de Informática
(Malásia, Hong Kong e Cingapura).
Cingapura:
É uma região de localização estratégica (ponto de apoio das rotas
comerciais, entre o oceano pacífico, África e Europa). É um grande centro
financeiro e indústria, com empresas de tecnologia avançada e de exportação de
produtos de alto valor agregado (setor de informática).
Taiwan
Também chamada de ilha Formosa, separou-se da China continental em
1949 e até os dias atuais a república popular da China (continental), não
reconhece essa república, pois considera essa região uma de suas provinciais e
espera reconquista-la.
China:
É o terceiro país mais populoso.
Mao Tsé-Tung (1949 – 1976): a abertura do mercado chinês se deu a
partir de 1946, quando é introduzida uma política de comercialização externa,
baseado no modelo soviético (planos quinquenais, que tiveram ênfase nas indústrias
de base, criando-se cooperativas no campo), foi pregado os dizeres “grande
salto para frente”, onde a China começou a crescer com os próprios pés, com a
morte de Mao se deu fim a revolução cultural chinesa.
Deng Xiaoping (1976- 1993): Realizou as 4 modernizações:
·
1: Abertura para o capital
estrangeiro (multinacionais começaram a investir na China), sendo uma política
de portas abertas (economia baseada no modelo de exportação), já que não tinha
dinheiro para comprar maquinas e precisava do dinheiro que viria da importação
para isso.
·
2: Diminuição das barreiras
Alfandegárias.
·
3: Introdução do Capitalismo.
·
4: Criação de Zonas Econômicas
Especiais.
Durante a guerra fria a China é neutra. Ao longo da década de 80, a
China começa a vender seus produtos intensivos (pequenos aparelhos
eletrônicos). “Não importa a cor do gato e sim que ele pegue” (não importava a
qualidade dos produtos e sim a quantidade).
Jiang Zemin (1993 – 2003): Abertura total ao capitalismo
internacional, inscrição da China popular no comércio mundial (vendendo para a
maioria dos países do mundo).
Hu Jintao (2003 – 2012): continuidade politica à politica anterior.
Xi Jinping (2012 -): continuidade politica à politica anterior.
Politica de Controle Demográfico: a politica do filho único:
Politica de Controle Demográfico: a politica do filho único:
Nas zonas
urbanas há a lei “uma casal por filho”.
Nas zonas
rurais, foram permitidos dois filhos por casal, considerando que eles representam
a classe trabalhadora no campo, entretanto é permitido que se tenha mais
filhos, desde que estes sejam do sexo masculino.
Graves
problemas surgiram, como abandono de bebês, esterilização em massa e extermínio
de recém-nascidos.
Os pais que
tem o segundo filho perdem o emprego e suas crianças são impedidas de
frequentar a escola.
Caso essa
lei não tivesse sido aplicada, a China teria hoje 1,6 bilhões de habitantes.
Essa
política é oficial (está na constituição) desde a revolução socialista,
entretanto só a partir da década de 90 foi considerado que se não respeitassem
ela, as pessoas seriam punidas.
Atualmente
cerca de 70% da população vive no campo e 30% na cidade, é proibido migrar do
campo para a cidade desde a década de 90.
Problemas
atuais da sociedade Chinesa: ausência de democracia, desigualdades regionais,
degradação ambiental e escassez de grãos.
China: Meio
Natural:
A China
varia do clima tropical ao sub ártico ao norte. Sendo Predominantemente
montanhosa.
China
Política:
É um tipo de
república comunista (sendo uma ditadura democrática popular), entretanto é
chamada de república popular da China.
O partido
comunista chinês for criado por Mao Tsé-Tung.
Regiões Administrativas
Especiais: Hong Kong, Taiwan e Macau. Essas regiões praticam o capitalismo, com
certa liberdade do governo Chinês, tendo liberdade de circulação, acesso a
internet e não tem a política do filho único. Elas tem tal liberdade pois, se
não, não teriam tanto lucro, sendo fundamentais para a economia Chinesa.
Socialismo
de Mercado:
Desde 1978,
o pais apresenta um crescimento anual do PIB de cerca de 10% ao ano, através do
socialismo de mercado, entretanto a China só pratica o socialismo de mercado
nas regiões litorâneas, nas ZEE, nas cidades abertas e nas regiões administrativas
especiais.
A China importa mais produtos, pois se priorizou a indústria do que os alimentos, o país é predominantemente montanhoso, antes de ser crime, houve muita migração do campo para a cidade.
A China importa mais produtos, pois se priorizou a indústria do que os alimentos, o país é predominantemente montanhoso, antes de ser crime, houve muita migração do campo para a cidade.
OBS:
Depois de
ocorre uma ruptura da crosta terrestre, ocorre um afastamento de placas tectônicas
(tsunamis), sobreposição ou choque de placas (terremotos).
As ilhas e arquipélagos
são mais frágeis, pois são atingidas em todos os pontos.
Índia:
Índia:
Clima árido e tropical (esse tipo de clima só ocorre na Índia) no
noroeste, clima de alta montanha ao norte, clima equatorial ao Sul e clima
tropical (maior parte da Índia).
Processo de independência
(1947):
Havia dos grupos que que contribuíram para o processo de
descolonização britânica, sendo eles:
O partido do Congresso Africano, que pregava o Hinduísmo, sendo seus
líderes: Mahatma Gandhi e Nehru que se utilizaram da desobediência civil
(resistência pacifica, onde se boicotava os produtos ingleses e não pagavam
impostos à Inglaterra) e conseguiram pois tinha maior superioridade numérica.
Havia também um grupo chamado de Liga Muçulmana, sendo seu líder Ali
Jinnah (que se utilizou da luta armada).
Depois da Independência houve
a partilha indiana em: Índia (Hinduísmo), Paquistão (Islamismo) e Siri Lanka
(Budismo), mas tarde o Paquistão foi dividido em: Paquistão (Islamismo) e
Bangladesh (Hinduísmo).
Questão Étnica: 1948: Gandhi foi morto por um fundamentalista hindu.
A Índia é o segundo país mais
populoso do mundo, com taxa de crescimento demográfico baixo de 1,6%,
entretanto o governo quer diminuir ainda mais essa taxa.
Desde 1960 há um rígido controle do crescimento populacional na
Índia, para acabar com problemas como a fome. Houve a limitação do número máximo
de filhos da população pobre e esterilização em massa da população de baixa
renda.
A população com renda mais elevada pode ter até 6 filhos. O
crescimento populacional da Índia está relacionado à aspectos culturais
("mais filhos trarão conforto na velhice").
O Hinduísmo apresenta um sistema social: Sistema de Castas que é uma
segregação social, onde as castas são determinadas por hereditariedade,
formando grupos de pessoas e famílias diferente.
Há assim uma enorme desigualdade social (rígida segregação social),
sendo a mudança de uma casta para outra, uma ofensa à religião. Esse sistema
contribui para a pobreza. Desde a década de 80, o governo não reconhece esse
sistema. Castas:
· Brâmanes: administradores
· Brâmanes: administradores
·
Xátrias: guerreiros
·
Vaixias: camponeses e comerciantes
·
Sudras: escravos e
trabalhadores
Revolução Verde: O aumento populacional aumentou o problema da
alimentação e a partir da década de 60, o governo incentivou a modernização do
campo para combater a fome. Entretanto mesmo aumentando a produção, essa revolução
não solucionou o problema, pois a Índia exporta grande parte do que produz.
Economia:
A intervenção do estado é mínima. O governo teve pediu dinheiro para
o FMI, e como não conseguiu pagar, ele teve que abrir o mercado consumidor
desde a década de 90. Houve crescimento econômico de 8% ao ano, com medidas
como a diminuição das taxas. A maioria das empresas nacionais não conseguiram
se manter e fecharam ou as multinacionais que ali demonstraram, compraram elas.
Na Índia predomina a indústria de economia de conhecimento (software e serviços
de alta Tecnologia).
Entretanto a infra estrutura é fraca.
Questão Militar:
A região da Caxemira é uma região autônoma independente e não esta
sob controle de ninguém na pratica, mas não é um país, pois a ONU não recomece
ela como tal.
A Caxemira era do domínio indiano, entretanto por ser uma região
predominantemente muçulmana, o Paquistão reivindicou ela, entretanto a Índia
não aceitou, pois essa região é o único grande núcleo de petróleo do Sul da
Ásia.
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